Nascemos para Amar
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Nascemos para amar; a Humanidade
Vai, tarde ou cedo, aos laços da ternura.
Tu és doce atractivo, ó Formosura,
Que encanta, que seduz, que persuade.
Enleia-se por gosto a liberdade;
E depois que a paixão na alma se apura,
Alguns então lhe chamam desventura,
Chamam-lhe alguns então felicidade.
Qual se abisma nas lôbregas tristezas,
Qual em suaves júbilos discorre,
Com esperanças mil na ideia acesas.
Amor ou desfalece, ou pára, ou corre:
E, segundo as diversas naturezas,
Um porfia, este esquece, aquele morre.
Bocage, in 'Sonetos'
Tu és doce atractivo, ó Formosura,
Que encanta, que seduz, que persuade.
Enleia-se por gosto a liberdade;
E depois que a paixão na alma se apura,
Alguns então lhe chamam desventura,
Chamam-lhe alguns então felicidade.
Qual se abisma nas lôbregas tristezas,
Qual em suaves júbilos discorre,
Com esperanças mil na ideia acesas.
Amor ou desfalece, ou pára, ou corre:
E, segundo as diversas naturezas,
Um porfia, este esquece, aquele morre.
Bocage, in 'Sonetos'
Imagem retirada do site Ensina RTP onde se pode obter mais informações sobre este poeta |
Quanto ao jovem poeta, é o André Santos com o poema "O perigo".
O perigo
O perigo
é feito de maldade
está comigo e contigo
corta os laços de amizade.
O perigo está em todo o lado.
Está aqui e ali.
Se o vires não fique calado
foge porque está ao pé de ti.
O perigo é veloz
é o contrário de segurança.
Ele está entre nós
e vai fazer vingança.
O perigo é assustador
muitos não lhe resistem
ele é destruidor
para aqueles que o assistem.
André Santos
EB de São Domingos
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