É com este pensamento que José Jorge Letria inicia a sua obra Galileu à luz de uma estrela.
Logo a seguir, começa a narrativa que foi ilustrada por Afonso Cruz.
"Sou uma estrela muito brilhante e longínqua que tem uma história para te contar. E não é uma história qualquer. É a história de um homem muito especial, que viveu há muitos anos e que, na escuridão das noites frias, gostava de observar as estrelas distantes como eu e de conversar com elas baixinho, para ninguém poder ouvir aquilo que diziam entre si na imensidão do Universo.
Não sou uma estrela do futebol, da música ou do cinema, daqueles que andam sempre a fugir dos fotógrafos que as perseguem por toda a parte. Sou uma estrela do firmamento, semelhante àquela que todos os dias te ilumina e aquece e que se chama Sol. Conheço-o muito vagamente, porque vivemos a uma enorme distância uma da outra, já que, no Universo, todas as distâncias são enormes e é difícil termos vizinhos e conviver com eles porque moram sempre demasiado longe.
Neste momento, imagino que estejas já a perguntar o que faz aqui uma estrela a tentar conversar contigo e quem é esse homem muito especial cuja história eu anunciei que queria contar-te".
(...)
Este é apenas um trecho da obra Galileu à luz de uma estrela, existente na biblioteca.
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