Com o auditório repleto de pais e familiares de alguns alunos do 1º e 2º ciclos, mergulhámos na poesia.
Assim, começámos por ouvir o poema "Plantar uma Floresta", de Luísa Ducla Soares, lido por um grupo de alunos da EB de Salvador.
Plantar uma Floresta
Quem planta uma floresta
Planta uma festa.
Planta a música e os ninhos
Faz saltar os coelhinhos
Planta o verde vertical
Verte o verde
Vário verde vegetal.
Planta o perfume
Das seivas e flores
Solta borboletas de todas as cores.
Planta abelhas, planta pinhões
E os piqueniques das excursões.
Planta o calor da lareira acesa.
Planta a folha de papel
A girafa e o carrocel.
Planta barcos para navegar
E a floresta flutua no mar.
planta carroças para rodar
Muito a floresta vai transportar.
Planta bancos de avenida
Descansa a floresta de tanta corrida.
Planta um pião
Na mão de uma criança:
A floresta ri, rodopia e avança.
Os alunos da EB de São Domingos recitaram poemas de José Jorge Letria, extraídos da obra Versos com todas as Letras.
A
O A abre este livro
Com uma porta de brincar
E atrás do que ela esconde
Está a lua e está o mar
E meninos a fingir
Que a casa do alfabeto
Não tem chave para entrar.
O A abre o cortejo
E põe-se logo a contar
Pelos seus dedos magrinhos
As letras que vão faltar.
B
O B tem duas bossas
como os camelos do deserto
e está sempre atento
porque é ágil e é esperto,
e embora o B seja de burro
cheira-lhe logo a esturro
se não fica tudo certo
na casa do alfabeto.
L
O L é de leitura,
de livro e de leitor.
É uma letra muito sábia
e conhece o seu valor.
Quando se põe a sonhar
com tudo quanto lê,
dá-lhe para imaginar
que é maior do que se vê.
O L é elegante
e quando fala do que sabe
é muito bem-falante.
Quanto aos alunos da EB de Fontaínhas recitaram poemas de Matilde Rosa Araújo, extraídos das obras O Livro da Tila e As Fadas Verdes .
Conversa Pequenina
Mãe, o Sol é redondo, é?
É, meu amor.
Mãe, a Lua é redonda, é?
É, meu amor.
Mãe, então tu és redonda também?
Não, meu amor.
Oh!
História do Senhor Mar
Deixa contar...
Era uma vez
O Senhor Mar
Com muita onda...
Com muita onda...
E depois?
E depois...
Ondinha vai...
Ondinha vem...
Ondinha vai...
Ondinha vem...
E depois...
A menina adormeceu
Nos braços de sua Mãe...
A Pinha
Numa tarde
No pinhal
Uma menina
Pegou numa pinha
Com as mãos
Pequeninas
E a menina ria
E a pinha se abria
E também ria
E a brisa branda
Da tarde
Os pinheiros
Varria.
Cortar
Cortaram uma árvore
E a terra chorou
Cortaram outra árvore
E a terra chorou
E tantas árvores mais...
E a terra chorou
Chorar tanto também cansa
Quem pode enxugar as lágrimas
Da terra cansada?
Nem as mãos de uma criança.
Após a participação dos alunos do 1º Ciclo, tivemos a apresentação do poema vencedor, ao nível do 2ºciclo, no concurso "Faça lá um poema".
O Rafael Lucas Raimundo, aluno do 5º ano, apresentou o seu poema "Na era dos castelos..." já divulgado neste blogue.
Mas não foram só os alunos que participaram, os pais e docentes também quiseram o dar o seu contributo...
Parabéns a todos os participantes!
E a floresta flutua no mar.
planta carroças para rodar
Muito a floresta vai transportar.
Planta bancos de avenida
Descansa a floresta de tanta corrida.
Planta um pião
Na mão de uma criança:
A floresta ri, rodopia e avança.
Os alunos da EB de São Domingos recitaram poemas de José Jorge Letria, extraídos da obra Versos com todas as Letras.
A
O A abre este livro
Com uma porta de brincar
E atrás do que ela esconde
Está a lua e está o mar
E meninos a fingir
Que a casa do alfabeto
Não tem chave para entrar.
O A abre o cortejo
E põe-se logo a contar
Pelos seus dedos magrinhos
As letras que vão faltar.
B
O B tem duas bossas
como os camelos do deserto
e está sempre atento
porque é ágil e é esperto,
e embora o B seja de burro
cheira-lhe logo a esturro
se não fica tudo certo
na casa do alfabeto.
L
O L é de leitura,
de livro e de leitor.
É uma letra muito sábia
e conhece o seu valor.
Quando se põe a sonhar
com tudo quanto lê,
dá-lhe para imaginar
que é maior do que se vê.
O L é elegante
e quando fala do que sabe
é muito bem-falante.
Quanto aos alunos da EB de Fontaínhas recitaram poemas de Matilde Rosa Araújo, extraídos das obras O Livro da Tila e As Fadas Verdes .
Conversa Pequenina
Mãe, o Sol é redondo, é?
É, meu amor.
Mãe, a Lua é redonda, é?
É, meu amor.
Mãe, então tu és redonda também?
Não, meu amor.
Oh!
História do Senhor Mar
Deixa contar...
Era uma vez
O Senhor Mar
Com muita onda...
Com muita onda...
E depois?
E depois...
Ondinha vai...
Ondinha vem...
Ondinha vai...
Ondinha vem...
E depois...
A menina adormeceu
Nos braços de sua Mãe...
A Pinha
Numa tarde
No pinhal
Uma menina
Pegou numa pinha
Com as mãos
Pequeninas
E a menina ria
E a pinha se abria
E também ria
E a brisa branda
Da tarde
Os pinheiros
Varria.
Cortar
Cortaram uma árvore
E a terra chorou
Cortaram outra árvore
E a terra chorou
E tantas árvores mais...
E a terra chorou
Chorar tanto também cansa
Quem pode enxugar as lágrimas
Da terra cansada?
Nem as mãos de uma criança.
Após a participação dos alunos do 1º Ciclo, tivemos a apresentação do poema vencedor, ao nível do 2ºciclo, no concurso "Faça lá um poema".
O Rafael Lucas Raimundo, aluno do 5º ano, apresentou o seu poema "Na era dos castelos..." já divulgado neste blogue.
Mas não foram só os alunos que participaram, os pais e docentes também quiseram o dar o seu contributo...
Parabéns a todos os participantes!
Muito bom, parabéns a todos!
ResponderEliminarObrigada:):)
EliminarUm serão bem passado, adorámos!
EliminarDe facto, as "nossas" crianças cumpriram o seu papel de forma fantástica:)
ResponderEliminarGostei muito de participar...A escola e a família unidas no sucesso do ensino- aprendizagem dos nossos meninos!
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