Nas escadas de acesso à Biblioteca, escreveu-se o poema "Viajar pela leitura" de Clarice Pacheco.
Um pinheiro serviu de inspiração ao professor Gustavo Faria e em algumas plantas nasceram folhas poéticas.
Pediram-me que descrevesse
Aquela árvore e a sua beleza
De tão linda que ela é
deixa-me na incerteza.
Penso não estar à altura
De uma precisa descrição
Olho para a árvore e é grande
Perco-me na imensidão.
Sento-me à sombra e descanso
E esqueço-me da minha missão
Fecho os olhos e adormeço
Acordo: Ah! A descrição!
“Esta árvore é grande e bela
Mas os seus frutos são pequeninos
Vejo algumas lagartas bonitas
Mas fazem mal aos meninos
As suas folhas são pontiagudas
O seu tronco é alto e reto
No Natal levam-nas para casa
Algumas chegam ao teto”.
Mas eu acho que não deviam fazê-lo
Quando a cortam, a árvore morre
A árvore vive em silêncio
Não se queixa, ninguém a socorre.
Desculpa, querida árvore
Por aqueles que te fazem mal
Mesmo que a sua intenção
Seja só celebrar o Natal
Voltemos à minha tarefa
De fazer uma descrição
“Às tuas folhas chamamos caruma,
ao teu fruto, pinhão.”
Este fruto é muito bom
Pena custar tanto dinheiro
(Ai! Estou sempre a desviar-me…)
O nome da árvore é: pinheiro!
Não sei se cumpri ou não
A missão de te descrever
Não sei que nota me vão dar
Olha, nem quero saber.
Aquilo a que dou valor
É ao tempo que aqui passei
Ofereceste-me a tua sombra
Eu sentei-me e descansei.
Aquela árvore e a sua beleza
De tão linda que ela é
deixa-me na incerteza.
Penso não estar à altura
De uma precisa descrição
Olho para a árvore e é grande
Perco-me na imensidão.
Sento-me à sombra e descanso
E esqueço-me da minha missão
Fecho os olhos e adormeço
Acordo: Ah! A descrição!
“Esta árvore é grande e bela
Mas os seus frutos são pequeninos
Vejo algumas lagartas bonitas
Mas fazem mal aos meninos
As suas folhas são pontiagudas
O seu tronco é alto e reto
No Natal levam-nas para casa
Algumas chegam ao teto”.
Mas eu acho que não deviam fazê-lo
Quando a cortam, a árvore morre
A árvore vive em silêncio
Não se queixa, ninguém a socorre.
Desculpa, querida árvore
Por aqueles que te fazem mal
Mesmo que a sua intenção
Seja só celebrar o Natal
Voltemos à minha tarefa
De fazer uma descrição
“Às tuas folhas chamamos caruma,
ao teu fruto, pinhão.”
Este fruto é muito bom
Pena custar tanto dinheiro
(Ai! Estou sempre a desviar-me…)
O nome da árvore é: pinheiro!
Não sei se cumpri ou não
A missão de te descrever
Não sei que nota me vão dar
Olha, nem quero saber.
Aquilo a que dou valor
É ao tempo que aqui passei
Ofereceste-me a tua sombra
Eu sentei-me e descansei.
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