Chove...
Mas isso que importa!,
se estou aqui abrigado nesta porta
a ouvir na chuva que cai do céu
uma melodia de silência
que ninguém mais ouve
senão eu?
Chove...
Mas é do destino
de quem ama
ouvir um violino
até na lama.
Quanto ao poema dos que ainda aprendem a brincar com as palavras, selecionámos um do Rafael Vieira.
Para o ilustrar, escolhemos uma pintura de Romero Britto.
Noite escura
Esta noite, a primeira noite do ano
começou a escurecer e o tempo a arrefecer.
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e a Lua cheia a desaparecer.
Quando me fui deitar
a minha mana começou a chatear
chatear e mais chatear.
Tive de chamar o meu pai
para a calar.
E a minha mãe a gritar:
Rafael! Rafael!
E eu a ralhar:
Já vou! Já vou!
O meu pai sempre a gritar
Vai Sporting! Tens de ganhar!
Agora, este poema terminou.
Rafael estás de parabéns. ! Micaela
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