20.3.14

Um poema de João de Deus



Hoje escolhemos um poema de João de Deus, do livro Campo de Flores.





Parece-me que sim...


Parece-me...não sei que me parece...
que me par'cia ha pouco, que per'cia;
Não sei, se a illusão des'ppareceria:
Vejamos se ella agora reapparece.

Não costuma par'cer ao que parece
Que perece, senão que per'ceria:
Parece-me isto a mim, e par'ceria
A qualquer outro: a ti que te parece?


Lá vem a ilusão reapparecendo!...
Custa a par'cer-me agora que pereço:
Mas...com certeza vou...cá vou per'cendo!...


Devo par'cer sem côr? ...pois não pareço?!
Já me par'ceu o que me está par'cendo-
Talvez eu não pereça...não pereço.




Em relação ao poema dos alunos, temos mais alguns dedicados ao pai.
Para os ilustrar uma pintura de Pierre-Auguste Renoir.

O meu pai

O meu pai é amigável
limpa o seu carro
para ficar impecável.

O meu pai ralha
mas é para o meu bem
porque também não sou perfeita
nem fico direita.

Gosto muito do meu pai
ele é carinhoso e bondoso
gasta o meu perfume
para ficar bem cheiroso.

Este presente
é para o meu pai alegrar
o seu coração de encantar.
                    Micaela, T.5 de E.B. de São Domingos

Pai

Pai, eu adoro brincar
e contigo jogar.
Gosto quando me levas
ao jardim
a comer um pudim.
O meu pai canta
e eu bebo fanta.
Espero que gostes
muito de mim,
como eu gosto de ti!!!!
                        Maria Leonor, T.5 da E.B. de São Domingos




2 comentários:

  1. Obrigado por publicar o meu poema professora Risoleta .A Micaela

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  2. Continua a escrever e, sempre que gostes dos teus poemas, não te esqueças que eu gosto de os publicar! Beijinho

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