30.1.21

Dia da Internet mais Segura


 No próximo dia 9 de fevereiro, comemora-se o Dia da Internet Mais Segura. Perante a impossibilidade de dinamizar sessões presenciais, a Biblioteca Escolar partilha alguns recursos organizados por temáticas que poderão ser explorados nas aulas pelos titulares de turma e que estão disponíveis no wakelet da biblioteca.






29.1.21

Oficina da Ilustração: Mapas de Ontem, de Hoje e de Amanhã - Parte II

Qual é o desafio de hoje? Parte II - "Mapas de Hoje"


Recordamos a articulação entre a Arte e a Geografia, mais concretamente a Cartografia. Isto é, revemos os Mapas (também chamados Cartas), que ao longo da História da Humanidade nos oferecem um percurso muito interessante desde a Ilustração Livre até à Ilustração Científica. Quais são as suas características? Quais são as fontes cartográficas?

Exploramos exemplos de "Mapas de Ontem", concebidos na Época dos Descobrimentos Marítimos (séculos XV/XVII) e no Período Colonial (sobretudo no século XIX e primeira metade do século XX). Depois exploramos exemplos de "Mapas de Hoje", realizados na atualidade (séculos XX/XXI). Por fim, imaginamos como serão os "Mapas de Amanhã"...



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Mapas realizados na atualidade (séculos XX/XXI), em suporte papel e digital  



Fonte cartográfica:


National Geopraphic Maps é o departamento da National Geopraphic Society responsável por ilustrar o mundo à nossa volta, através da arte e da ciência - cartografia. São muitas as aplicações dos mapas ao serviço das ciências da terra e da vidada geografia, da história, da etnografia, das viagens e da arte! Esta instituição centenária tem sabido modernizar-se, acompanhando os sinais dos tempos! Vejamos mais exemplos:






Vejamos alguns mapas de referência da Península Ibérica e de Portugal... Podemos usar o "zoom" para observar pormenores com uma ótima resolução (perfeição da imagem)! Já encontraram Santarém? Depois podemos voltar à imagem geral / inicial. 
Podemos adquirir estes e outros mapas disponíveis no catálogo online.





Vamos jogar? 
Temos também disponível uma ferramenta que nos permite construir / elaborar um mapa à medida do que desejarmos, em tudo semelhante a um jogo interativo:
  • Escolhemos o espaço / a área, e logo surge a escala do mapa;
  • Identificamos os elementos naturais e humanos que queremos representar, que surgem organizados em diversas camadas (layers), e logo surge a legenda do mapa. Podemos desenhar e escrever o que for necessário sobre o mapa;
  • Optamos por mostrar, ou não, as linhas imaginárias para medir a latitude e a longitude. À medida que nos deslocamos no mapa, podemos visualizar os valores de latitude e de longitude, exatos, em cada local! Portanto, a orientação está na ponta do dedo!
  • Completamos o título do mapa;
  • Por fim, acrescentamos a fonte
  • Pronto! O mapa está completo e respeita os 5 elementos essenciais: escala, legenda, orientação, título e fonte!

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Mapas realizados na atualidade (séculos XX/XXI), em suporte digital  



Fonte cartográfica:


Quem não conhece o Google Earth? Breves notas: 

Esta ferramenta interativa foi a primeira do seu género a ser capaz de apresentar um modelo tridimensional do globo terrestre, construído a partir de mosaicos de imagens de fontes diversas:
  • Imagens de satélite, obtidas a partir do espaço;
  • Imagens aéreas, fotografadas a partir de aeronaves, 
  • SIG 2D e 3D, ou seja, sistemas de informação geográfica em 2 e 3 dimensões.
Google Earth pode ser usado simplesmente como um gerador de mapas bidimensionais (2D) ou como um simulador das diversas paisagens presentes no Planeta Terra. Com isso é possível identificar lugares, construções, cidades, paisagens, entre outros elementos. Podemos enriquecer com fotos das ruas, edifícios, jardins, etc, bem como textos, músicas, vídeos e todo o tipo de ilustrações. 

As suas aplicações são inúmeras. Os modernos sistemas de navegação dos nossos automóveis - "GPS" - utilizam a mesma tecnologia. Está presente nos nossos telemóveis.  Esta tecnologia é tão acessível que nem imaginamos a sua complexidade! O moderno planeamento regional, urbano, rural, costeiro, florestal... utiliza também esta tecnologia. Já procuraram a rua onde habitam? Ou o vosso destino de férias? E que tal preparar o próximo passeio ou viagem?


Vamos lá?


Bom Trabalho!
A professora e artista plástica,
Maria João Neves

Eu Só Só Eu, uma obra literária de Ana Saldanha contada por Elsa Serra

 

A Bicicleta que tinha Bigodes, uma obra literária de Ondjaki

 

Oficina da Ilustração: Mapas de Ontem, de Hoje e de Amanhã - Parte I

Qual é o desafio de hoje? Parte I - "Mapas de Ontem"

Lembramos a articulação entre a Arte e a Geografia, mais concretamente a Cartografia. Ou seja, revemos os Mapas (também chamados Cartas), que ao longo da História da Humanidade nos oferecem um percurso muito interessante desde a Ilustração Livre até à Ilustração Científica. Quais são as suas características? Quais são as fontes cartográficas?

Exploramos exemplos de "Mapas de Ontem", concebidos na Época dos Descobrimentos Marítimos (séculos XV/XVII) e no Período Colonial (sobretudo no século XIX e primeira metade do século XX). Depois exploramos exemplos de "Mapas de Hoje", realizados na atualidade (séculos XX/XXI). Por fim, imaginamos como serão os "Mapas de Amanhã"...



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Mapas da época dos Descobrimentos Marítimos (séculos XV/XVII)
realizados em suporte papel ou pele de animal  



Fonte cartográfica:

BROOKE-HITCHING, E. & MOTA, R. (trad.). (2019). Atlas Dourado - As grandes expedições e descobertas em mapas. Lisboa: Bertrand.


Neste atlas encontramos os primeiros mapas alguma vez realizados! Muito antigos, são belas ilustrações criadas pelos maiores artistas e geógrafos do seu tempo! 




A Tabula Terre Nove, do artista / geógrafo Martin Waldseemuller (1513), também conhecida como o Mapa do Almirante, é um dos primeiros mapas impressos do Novo Mundo. 

O que representa este mapa do século XVI? 
  • A leste encontra-se a Ispanie Pars (Península Ibérica / Europa), assim como a Africe Sive Ethiopie Pars (África);
  • A oeste situa-se a Terra Incognita (Terra Desconhecida / América, também conhecida por Novo Mundo);
  • Uma grande mancha azul revela o Oceanus Occidentalis (Oceano Atlântico), tão corajosamente navegado pela frota de Pedro Álvares Cabral, desde Portugal até ao Brasil (1500);
  • Os primeiros esboços de alguns arquipélagos, tais como Madeira, Canárias, Cabo Verde, entre outros;
  • As "linhas vermelhas" que representam o Trópico de Câncer, o Equador e o Trópico de Capricórnio. 



Terra Brasilis, dos artistas / geógrafos Pedro Reinel e Lopo Homem (1519), é parte do Atlas de Miller. Foi criado para o rei português D. Manuel I, após a descoberta de Pedro Álvares Cabral. 

O que representa este mapa do século XVI? 
  • A costa da Terra Brasilis (Brasil), tal como descrita na Carta que Pero Vaz de Caminha escreveu, acompanhando a expedição de Pedro Álvares Cabral (1500);
  • Alguns elementos naturais: formas do litoral, hidrografia, formas de relevo, flora e fauna;
  • Alguns elementos humanos: povo e povoações indígenas.
  • A frota, isto é, as embarcações (caravelas / naus) que atravessaram o Oceano Atlântico;
  • Uma rosa-dos-ventos;
  • entre outros aspetos...




Este mapa do Atlântico, do artista / geógrafo Willem Blaeu (c. 1695), destinava-se a ser usado a bordo de embarcações europeias que fizessem a travessia deste Oceano imenso com vista ao continente americano.

Desafio cada um de vós a identificar os elementos geográficos representados neste mapa do século XVII... 
  • Quais são os três continentes representados? 
  • Além do Oceano Atlântico, qual outro oceano podemos observar?
  • O recorte do litoral dos territórios representados é muito diferente ou semelhante ao atual?
  • Surgem escudos das coroas portuguesa, espanhola e...? 
  • Quais são os impérios marítimos representados?



Novo Mapa Mundial, do artista / geógrafo Pieter Goos (1666), representa as descobertas das viagens de Abel Tasman, ao serviço da coroa holandesa.  

O que representa este mapa do século XVII?  
  • Ao contrário dos mapas acima, é uma representação do mundo, em vez de parte(s) do mundo (por exemplo, um ou dois continentes ou um oceano ou um ou mais países);
  • Procura representar os hemisférios (norte / sul, este / oeste), com mais ou menos rigor...;
  • Nele encontramos as linhas imaginárias que permitem medir a latitude (equador e paralelos) e a longitude (semimeridianos);
  • Procura também representar as zonas polares (norte e sul);
  • Contém elementos decorativos, carregados de significados mitológicos tão ao gosto da época!


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Mapas realizados no Período Colonial (sobretudo no século XIX
e primeira metade do século XX), em suporte papel  



Fonte cartográfica:






O Museu da Sociedade de Geografia de Lisboa abriu em 1884. Nas suas coleções mais antigas - Cartoteca - encontramos mapas do período colonial, por exemplo de Angola, Moçambique, Brasil, Cabo Verde, Macau, S. Tomé e Príncipe, Guiné Bissau, Timor. Encontramos também registos etnográficos e artefactos de diversos grupos culturais, tais como Chokwé, Luba, Kongo, Tsonga e Bijagó. O Museu detém no seu acervo um grande número de objetos de arte - mobiliário, pintura, escultura, painéis de azulejo e vitrais - bem como instrumentos científicos, entre outros.



Bom Trabalho!
A professora e artista plástica,
Maria João Neves

27.1.21

"An Artist is Born": Giuseppe Arcimboldo

 Na aula de Oferta Complementar, os alunos da T6 da EB de São Domingos "viajaram" pela biografia e obras artísticas de Giuseppe Arcimboldo para, posteriormente criarem uma cara com frutas e vegetais. Com esta atividade, deu-se continuidade à participação desta turma no projeto eTwinning "An Artist is Born".

Ensino Waldorf

 



"An Artist is Born" : inspiração em Pablo Picasso


Na aula de Oferta Complementar, os alunos da T6 da EB de São Domingos "viajaram" pela biografia e obras artísticas de Pablo Picasso. Posteriormente, inspiraram-se nas máscaras deste artista e construíram as suas máscaras com recuperação de materiais (cartões de embalagens diversas e restos de cartolina). Com esta atividade, deu-se continuidade à participação desta turma no projeto eTwinning "An Artist is Born", 


15.1.21

Oficina da Ilustração: Os Mapas - da Ilustração Livre à Ilustração Científica

Qual é o desafio de hoje? "Redescobrindo o Brasil... Elaboração de um mapa a partir da Carta a El-Rei D. Manuel sobre o Achamento do Brasil, de Pero Vaz de Caminha, 1500."


Exploramos o longo caminho dos mapas como forma de representar a superfície terrestre: dos Descobrimentos Marítimos (século XV/XVI) até à atualidade (século XX/XXI)

Realizamos uma articulação entre a Arte e a Geografia, mais concretamente a Cartografia

Aplicamos uma técnica mista, utilizando os seguintes materiais: canetas de tinta permanente, canetas de feltro de cores e lápis de grafite.

Descobrimos os Mapas, que, ao longo da História da Humanidade, nos oferecem um percurso muito interessante desde a Ilustração Livre até à Ilustração Científica. 

Verificamos que este é mais um bom exemplo do Encontro entre a Arte e a Ciência! 



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ETAPA 1: 
Leitura e seleção das referências geográficas fundamentais

Os nossos artistas leem excertos da Carta que Pero Vaz de Caminha escreveu, ao longo da viagem de Pedro Álvares Cabral, desde Portugal até ao Brasil, em 1500; identificam e sublinham as referências geográficas descritas na Carta, utilizando cores e símbolos de acordo com a legenda
  • o local e a data de partida (Europa, Portugal, Lisboa - Belém);
  • assim como o local e a data de chegada (América do Sul, Brasil/Terra de Vera Cruz, Recife/Porto Seguro);
  • o percurso atlântico (locais de passagem, tais como Ilhas Canárias e de Cabo Verde);
  • bem como a duração da viagem (em dias);
  • alguns elementos naturais (formas do litoral, hidrografia, formas de relevo, flora e fauna);
  • e também alguns elementos humanos (povo e povoações indígenas).
 





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ETAPA 2: 
Elaboração de um Mapa, a partir das referências geográficas lidas e selecionadas na Carta


Seguidamente, elaboram um Mapa sobre o caminho marítimo desde Portugal até ao Brasil, bem como os elementos naturais e humanos observados pelos primeiros exploradores ao serviço do reino de Portugal, com destaque para Pedro Álvares Cabral, tais como descritos na Carta.

Ponderam sobre as dificuldades sentidas pelos primeiros exploradores, quanto à descrição e representação cartográfica dos territórios descobertos.

Verificam que os primeiros mapas são belas obras de arte em aguarela, com pouco rigor e muita imaginação, em suma: ilustrações livres!

Por fim, refletem sobre a evolução dos métodos e técnicas para representar a superfície terrestre; constatam a importância dos elementos fundamentais de um mapa -  título, legenda, escala, orientação e fonte - para a elaboração de mapas progressivamente mais rigorosos: ilustrações científicas!


 
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ETAPA 3: 
Apreciação de outros mapas: dos Descobrimentos Marítimos (século XV/XVI) até à atualidade (século XX/XXI)


Primeiras representações do Oceano Atlântico:
  • a leste, a costa de Portugal / Península Ibérica e de África;
  • a oeste, a costa do Brasil, então designado Terra Incognita (terra desconhecida).

 
Primeiras representações da costa do Brasil e do lugar de chegada da frota de Pedro Álvares Cabral:
  • Brasil / Terra de Vera Cruz, Recife / Porto Seguro.
 
 

Representações do Brasil, considerando as observações e os registos na Carta de Pero Vaz de Caminha:
  • alguns elementos naturais - formas do litoral, hidrografia, formas de relevo, flora e fauna;
  • e também alguns elementos humanos - povo e povoações indígenas.


Representações de espaços marítimos e terrestres cada vez mais vastos: 

Esta representação do Oceano Atlântico, de áreas mais vastas dos continentes Americano, Africano e Europeu é bastante mais rigosrosa que as anteriores.
 


Representações de Portugal Continental e Insular:





Representações do mundo:




Representações de espaços terrestres e marítimos utilizando meios digitais - ArcGIS, Google Earth, entre outras ferramentas informáticas:


Bom Trabalho!
A professora e artista plástica,
Maria João Neves

14.1.21

"Responsible Citizens a Healthy World" - Escolha do logo para o Projeto

 No projeto eTwinning "Responsible Citizens a Healthy World", no qual está a participar a T6 da Escola Básica de Mergulhão, estamos no momento de escolha do logo que representará o projeto. Além desta turma, há mais sete turmas de outras escolas/países.

Querem ajudar-nos a escolher? 

Oficina da Ilustração: Ilustração Livre & Ilustração Científica

"A Arte encontra a Ciência" é o desafio proposto! 


Eis algumas questões que merecem a nossa reflexão:

Que SEMELHANÇAS existem entre Ilustração Livre e Ilustração Científica?

  • Ambas promovem a capacidade de OBSERVAÇÃO! Pode ser uma OBSERVAÇÃO DIRETA ("ao vivo", "in loco") ou INDIRETA (através da DESCRIÇÃO, ou seja, do olhar de outros).
  • Ambas desenvolvem a MEMÓRIA, registando as observações passadas e/ou para memória futura!
  • Ambas são formas de ARTE.

Que DIFERENÇAS existem entre Ilustração Livre e Ilustração Científica?

  • Em qualquer caso, a Ilustração Livre estimula a expressão INDIVIDUAL.
  • A Ilustração Científica promove a LINGUAGEM UNIVERSAL, de modo a ser reconhecida e compreendida por todos. Assim, a arte está ao serviço da ciência.




Ilustração Livre:
  • O artista pode preocupar-se em representar com realismo as paisagens e as suas ocupações, as plantas, os animais e demais seres vivos, os objetos / as naturezas mortas, etc... Dizemos que essas obras são REALISTAS.
  • Às vezes, as suas representações são tão detalhadas e fiéis, que as designamos de HIPER REALISTAS. (Neste caso, podem aproximar-se da ilustração científica.)
  • Em qualquer caso, podemos encontrar os traços individuais do artista, isto é, a sua forma única de OBSERVAR tudo o que o rodeia.
  • O artista pode desejar "libertar-se da realidade" e as suas obras podem tornar-se IMPRESSIONISTAS, EXPRESSIONISTAS... por vezes ABSTRATAS.

Ilustração Científica:
  • A ilustração científica procura o RIGOR, a EXATIDÃO, quer na observação, quer na descrição e na representação.
  • Baseia-se em instrumentos de medida e também em registos (textos, fotografias...) muito detalhados e precisos.
  • Promove a LINGUAGEM UNIVERSAL, de modo a ser reconhecida e compreendida por todos.
  • Assim, a ARTE ESTÁ AO SERVIÇO DAS CIÊNCIAS, tais como: botânica, biologia, medicina (anatomia), geografia (cartografia, paisagem), astronomia, etc..



6.1.21

Oficina da Ilustração: A Luz do Natal e os Reis Magos

DESAFIO: DESENHO em CLARO / ESCURO "A Luz do Natal e os Reis Magos"

Hoje, 6 de janeiro, celebra-se o Dia de Reis! Sabeis porquê?

Segundo a tradição cristã, os três Reis Magos seguiram a Luz do Natal - uma estrela que brilhava intensamente no céu - e que os guiou até ao local do nascimento de Jesus Cristo, levando-lhe presentes. Por este motivo oferecemos presentes uns aos outros, familiares, amigos, colegas e até desconhecidos, tantas vezes necessitados, na quadra natalícia!

Os Reis foram mencionados no Evangelho segundo Mateus, onde se afirma que teriam vindo do Oriente para Jerusalém, a fim de adorar Jesus Cristo, nascido Rei dos Judeus. Levavam como presentes ouro, incenso e mirra. 

São Mateus não especificou o seu número, nem os seus nomes. Todavia, segundo a tradição, que de geração em geração chega até aos dias de hoje, eram três e seus nomes eram Belchior (ou Melchior ou Melquior), Baltazar e Gaspar

Devido à longa distância percorrida, os Reis Magos chegaram ao local exato do nascimento de Jesus Cristo, afinal em Belém, vários dias após, em 6 de janeiro. Ao contrário de nós, portugueses, os nossos vizinhos espanhóis trocam presentes apenas no Dia de Reis...

O significado dos presentes não é inteiramente certo e assenta também na tradição. Pensa-se que:

  • O ouro simboliza a realeza, expressão máxima do seu esplendor e riqueza;
  • O incenso representa a fé, pois é usado nos templos para evocar a oração divina;
  • A mirra remete-nos para o martírio e a morte de Jesus, pois era uma resina antissética usada em embalsamentos desde o Antigo Egito.


A PROPOSTA DA PROFESSORA:

Exploração de algumas ilustrações no livro de Peter Boerboom e Tim Proetel (2018) - Desenhar a luzBarcelona, Editorial Gustavo Gili;

Observação atenta dos materiais e das técnicas empregues nas ilustrações;

Desenho em claro / escuro e em negativo, com os seguintes materiais: folhas de cartolina escuras (vermelho, azul e verde) A3, barras e lápis de pastel seco claros (branco, creme, amarelo...), borrachas miolo de pão, spray fixador;

Motivos evocativos da Luz e das Cores do Natal, mais ou menos realistas / abstratos, tais como: estrelas, chamas, feixes de luz, cruzes, velas, bolas, etc.



AS OBRAS DOS ARTISTAS:

Lindas!

O que vês? 
Estrelas? Ouro? 
Luzes das decorações de Natal? 
Brilhos dos guizos das renas? 
Cristais de neve?


E aqui? 
Chamas?
Talvez a chama das velas que nos iluminam? 
Ou talvez a luz acolhedora na lareira...

E agora?
Luzes que se cruzam?
Cruzes?
A estrela rasgando o céu?


Por fim:
Alguns dos materiais utilizados...


Parabéns!
A professora e artista plástica,
Maria João Neves