O Dia de São Valentim lembrado pela biblioteca com pensamentos sobre o amor e dedicatórias a pessoas amadas.
Tivemos, também, a colaboração da UAE que construiu um lindo painel.
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14.11.22
16 de novembro - Centenário do Nascimento de José Saramago
No dia 16 de novembro de 2022, faz 100 anos que nasceu José Saramago, na Azinhaga do Ribatejo, Santarém. Segundo Teresa Nicolau, na página Web "Ensina RTP", José de Sousa Saramago "foi funcionário público, escritor ensaísta, jornalista, chegou a subdiretor do jornal Diário de Notícias" e com a literatura contribuiu na busca de sentido para o mundo e para as coisas.
Em 1947 publica o primeiro livro, Terra de Pecado, e com o romance Levantado do Chão, Prémio Cidade Lisboa em 1980. afirmou-se como um autor de pensamento de esquerda, que fala dos trabalhadores para trabalhadores.
É Memorial do Convento que o confirma como um dos grandes autores de língua portuguesa.
Em 1998 recebeu o Prémio Nobel de Literatura como reconhecimento de uma obra literária traduzida em mais de 30 línguas.
Os mais de quarenta títulos que escreveu inspiraram peças de teatro e filmes Ensaio sobre a Cegueira, do brasileiro Fernando Meireles.
A maior flor do Mundo, é mais um livro que foi adaptado a uma curta-metragem de animação.
Viveu os últimos anos de vida ao lado da sua mulher Pilar del Rio na Ilha de Lanzarote no arquipélago das Canárias. Este relacionamento é retratado num documentário da autoria de Miguel Gonçalves Mendes, "José e Pilar" que pode ser requisitado na Plataforma Online do Plano Nacional do Cinema (PNC).
Trailer do documentário
16.3.22
Miúdos a Votos: participação da T5 da EB de Combatentes
Na Escola Básica de Combatentes, a turma do 4º ano da professora Paula Susana aderiu à iniciativa "Miúdos a Votos". Entre os livros que vão figurar nos boletins de voto para as eleições nacionais, está a obra literária A maior Flor do Mundo, da autoria de José Saramago.
Com a campanha a decorrer, os alunos foram às várias turmas, do 1ºciclo deste estabelecimento de ensino, para expor as suas razões de considerarem o livro A maior Flor do Mundo, de José Saramago, a melhor opção para os colegas votarem.
A votação realizar-se-á no dia 23 de março, precedida de um dia de reflexão (22 de março).
21.4.20
José Saramago: "Levantado do Chão"
Na Página Web RTP Ensina, no separador Recursos de Português, temos um documentário sobre José Saramago e a sua obra literária Levantado do Chão.
1.4.14
Abril, Mês do Livro Infantil
Hoje, dia 1, começamos por vos apresentar A maior flor do mundo, de José Saramago. Este autor termina o livro com duas perguntas:
"E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos? Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?"
A maior flor do mundo é um conto extraordinário escrito por alguém que se considerava pouco habilidoso na escrita para crianças: "As histórias para crianças devem ser escritas com palavras muito simples. Quem me dera saber escrever essas histórias", José Saramago.
Inspirado nesta obra, foi construído o vídeo que se encontra em baixo com o apoio do Governo da Galiza.
12.3.14
Um poema de José Saramago
Ao décimo segundo dia do mês de março, fomos em busca de mais um poema...
Aqui vos deixamos "Jogo do Lenço" da autoria de José Saramago.
Jogo do Lenço
Trago no bolso do peito
Um lenço de seda fina,
Dobrado de certo jeito.
Não sei quem tanto lhe ensina
Que quanto faz é bem feito.
Acena nas despedidas,
Quando a voz já lá não chega
Por distâncias desmedidas.
Depois, no bolso aconchega
As saudades permitidas.
Também o suor salgado,
Às vezes, enxugo a medo,
Que o lenço é mal empregado.
E quando me feri um dedo,
Com ele o trouxe ligado.
Nunca mais chegava ao fim
Se as graças todas dissesse
Deste meu lenço e de mim,
Mas uma coisa acontece
De que não sei porque sim:
Quando os meus olhos molhados
Pedem auxílio do lenço,
São pedidos escusados.
E é bem por isso que penso
Que os meus olhos, se molhados,
Só se enxugam no teu lenço.
Aqui vos deixamos "Jogo do Lenço" da autoria de José Saramago.
Jogo do Lenço
Trago no bolso do peito
Um lenço de seda fina,
Dobrado de certo jeito.
Não sei quem tanto lhe ensinaQue quanto faz é bem feito.
Acena nas despedidas,
Quando a voz já lá não chega
Por distâncias desmedidas.
Depois, no bolso aconchega
As saudades permitidas.
Também o suor salgado,
Às vezes, enxugo a medo,
Que o lenço é mal empregado.
E quando me feri um dedo,
Com ele o trouxe ligado.
Nunca mais chegava ao fim
Se as graças todas dissesse
Deste meu lenço e de mim,
Mas uma coisa acontece
De que não sei porque sim:
Quando os meus olhos molhados
Pedem auxílio do lenço,
São pedidos escusados.
E é bem por isso que penso
Que os meus olhos, se molhados,
Só se enxugam no teu lenço.
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Quanto ao poema do aluno, selecionámos um poema da Beatriz Alves, aluna da T.6 da E.B. de São Domingos. Este poema foi construído, após audição do conto "O gigante egoísta" de Oscar Wilde.
Eu fui egoísta quando...
 |
| Pintura de Donald Zolan |
Eu fui egoísta quando estava a brincar
Não deixava ninguém lá estar
Com os meus amigos deixei de conversar
Quando reparei já não estava a gostar.
Eu fui egoísta quando estava a cantar
E não deixei ninguém participar
Logo deixei de brilhar
Vi, então, que estavam todos a chorar.
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