20.3.16

"Nunca precisámos tanto de poesia", mensagem de Nicolau Santos


https://www.spautores.pt/destaques/mensagem-da-spa-para-o-dia-mundial-da-poesia-21-de-marco
Imagem e texto retirado da página da SPA
Amanhã, 21 de março, comemora-se o Dia Mundial da Poesia, pelo que deixamos aqui o registo da mensagem da Sociedade Portuguesa de Autores da autoria de Nicolau Santos.


NUNCA PRECISAMOS TANTO DE POESIA


Não sei o que é boa ou má poesia, assim como não sei o que é um bom ou mau quadro. Sei a poesia de que gosto e a de que não gosto. Sei que todos os grandes poetas tem alguns poemas que me deixam completamente indiferente e sei de maus poetas que tem pelo menos um poema que me toca. Sei de quem sabe burilar as palavras e de quem só as coloca em tosco. Sei de quem sabe tirar leite das pedras e de quem nunca lhes descobre a magia. Sei que a poesia nunca será reduto só de uns, deixando à porta os refugiados da palavra. Não conheço o jardim onde nascem os poemas nem o cemitério onde se enterram os maus poetas.
Sei que a poesia é a tradução dos sonhos, uns melhores, outros piores, uns excepcionais, outros banais. O sonho da evasão, do impossível, do intangível. O sonho de podermos voar. Eu, quando morrer, gostava de voar em direção ao meu país perdido, que eu sei que ainda existe algures a sul, mesmo que os donos do país que lá existe, e que já não é o meu país, me tenham proibido agora de ter a nacionalidade do meu país. Mas isso já aconteceu a tantos poetas, dos verdadeiros, dos bons, dos grandes e eu não sou poeta…
Além disso, como sublinha o Manuel António Pina, não importa onde os poemas são escritos porque eles estão dentro de nós e nós pertencemos sempre ao mesmo sítio embora possamos estar noutros sítios, muito longe do sítio a que pertencemos.
Gosto de aeroportos, porque aí começam muitos sonhos. Todas as pessoas deviam ter um aeroporto dentro de si. Assim como há a literatura de aeroporto, também deve existir a poesia de aeroporto dentro de nós. É quando os poetas ou simplesmente os escrevinhadores de poemas encontram alguém que os ensina a pendurar-se nas estrelas e a deixar voar o pensamento para lá de todas barreiras humanas, deixando atrás de si um rasto do pó brilhante das galáxias.
Também gostava de estar sentado numa nuvem a dar pontapés na Lua, como dizia o Mário-Henrique Leiria. É assim que devíamos viver a vida toda e não a calcular o PIB, e o défice, e a dívida, e o quantitative easing, e as taxas de juro, e a taxa de desemprego, e a confiança dos investidores e dos consumidores, e a actividade empresarial. A poesia nunca entra nas reuniões da Comissão Europeia, e do Eurogrupo, e do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional.
E no entanto eles torturam as palavras, tentam que abdiquem da poesia que está dentro delas para que elas nos cheguem amaciadas, tranquilizadoras, anestesiantes, não vá termos algum sobressalto cívico e as coisas não correrem como eles querem. Depois, há muitas pessoas que vão às televisões dizer-nos palavras que têm outros significados. Falam-nos em reestruturação e querem dizer encerramentos de empresas, agências de bancos, serviços. Falam-nos em rescisões por mútuo acordo e querem dizer despedimentos. Falam-nos em racionalização dos serviços públicos e querem dizer que vamos ter menos apoios sociais e um Serviço Nacional de Saúde pior por falta de meios. Falam-nos em resolução e é mais um banco que vamos ter de pagar. Falam-nos em procurar oportunidades de emprego e é para a emigração que nos estão a enviar.
Como diz a Filipa Leal, a Europa continua a fazer contas – quem deve, quem empresta, quem paga – enquanto os seus filhos têm fome e sono e medo do escuro. “Eu acreditei em ti / e tu roubaste-me o futuro e o dos meus irmãos”, escreve ela – e eu subscrevo. E os poetas, todos os poetas subscrevem. Esta não é a Europa solidária sonhada pelos pais fundadores. Esta não é a Europa das luzes, da cultura, do progresso e da modernidade. Esta Europa é mesquinha e gerida por mangas de alpaca com dedos sujos da tinta com que passam os cheques e unhas compridas de avidez. Nesta Europa não há espaço para sonhos, para a imaginação, para o indizível, o extraordinário, o intangível. Nesta Europa, a poesia não tem lugar à mesa.
A poesia não traz qualquer mais-valia, nem faz subir os índices na bolsa, nem paga ordenados de luxo. Não há nenhum poeta que tenha ficado rico em termos materiais a escrever poesia. Ao contrário, há muitos poetas que morreram na miséria. A poesia só atrapalha a vida dos que não querem saber para nada da poesia. A poesia só inquieta os que querem a vida sem qualquer poesia. A poesia não contribui para o aumento da riqueza nacional medida pelas estatísticas, mesmo que já tenha sido inventado o PIB medido em termos da felicidade. Mas esse nunca entra nas contas dos credores, dos investidores, dos banqueiros, dos empresários, dos corretores, dos mercados.
E no entanto nunca precisámos tanto de poesia. E no entanto a crise e o ajustamento e a austeridade e a troika e a subida de impostos e o corte de salários e a vida cada vez mais cara e difícil e o desemprego e a emigração e o péssimo futuro da Nação, nada, mas mesmo nada conseguiu impedir que a poesia renascesse por toda a parte. Há cada vez mais poesia e mais poetas. Bons, maus, assim assim, excepcionais, medíocres. Há cada vez mais bares e teatros e cinemas e restaurantes e anfiteatros onde se diz poesia. Há cada vez mais livros de poesia de editoras com nome, sem nome ou de vão de escada. À medida que o PIB encolhe e a pobreza envergonhada aumenta temos cada vez mais necessidade de poesia. Para dizer não aos mandantes, dizer não aos executantes dos mandantes, para escapar à padronização que nos querem impor, para fintar o destino a que nos estão a acorrentar e para lhes provar que podem confiscar tudo – menos domar o nosso espírito, a nossa liberdade de criar, a nossa vontade de sonhar.
Sim, eles têm tudo e nós só temos as mãos cheias de nada. Mas o que eles têm vale muito pouco quando as palavras se juntam em torno da poesia. É essa rebeldia que eles temem, a rebeldia das palavras que não controlam, a rebeldia dos poemas que escapam para a rua e vão de casa em casa acordar a consciência de cada um, e dar-lhes esperança, e anseios, e vontade de mudar. Eles querem-nos fracos de corpo mas sobretudos fracos de espírito. Querem-nos mansos e subservientes, agradecidos e obrigados. Mas não conseguem travar a poesia. É ela que nos alimenta, é a nossa seiva, o nosso húmus, é ela que faz com que “os braços dos amantes escrevam muito alto / muito além do azul” (Mário Cesariny) todas as palavras-sonho, todas as palavras-esperança que eles não querem que sejam escritas, todo um futuro diferente daquele que estão a preparar para nós.
Apetece gritar-lhes muito alto, como fez Natália Correia: “Ó subalimentados do sonho / A poesia é para comer!”. Viva a Poesia!
Nicolau Santos
Jornalista, poeta e divulgador de poesia

19.3.16

A poesia, segundo Aristóteles

A RTP Ensina escolheu uma frase de Aristóteles sobre Poesia para lembrar o Dia Mundial da Poesia que se comemora no dia 21 de março.

"A poesia imita e recria a realidade através da linguagem, do ritmo e melodia. Desperta sentimentos e sensibiliza".

Imagem da autoria da RTP Ensina


18.3.16

Encerramento da Noite da Poesia

Para finalizar a declamação de poemas, a professora Margarida da Franca, Diretora do Agrupamento de Escolas, leu o poema "As portas" de Álvaro Magalhães.

As portas

"Ninguém se lembra
Que a porta de casa tem duas caras:
a de dentro e a de fora.
Se uma ri, a outra chora.

A de dentro está aconchegada,
sente o calor da lareira e das pessoas,
sabe o que há para o jantar,
cheira e vê as coisas boas.

A de fora dorme à chuva,
gela de frio e de tristeza.
Recebe os golpes de vento
e o chichi dos cães vadios.
As pancadas do carteiro
que bate sempre três vezes,
e a perícia dos ladrões,
que não batem nenhuma.

Agora um segredo: ficam a saber
que as duas caras da porta não são muito dadas
o que não admira: não se podem ver.
Estão sempre de costas voltadas.

As duas são a porta da casa
Mas a de fora vive na rua
e a de dentro é quem lá mora.

Ninguém se lembra que a porta
Tem duas caras
Se a de dentro ri, chora a de fora".

Por fim, todos os presentes foram convidados a ir até à biblioteca para comer uma fatia de bolo e beber um chá ou café, simpaticamente preparados pela Equipa da Cozinha.



Bolo e chá - Kizoa Editar Videos - Movie Maker


Ali mesmo ao lado, algumas crianças preferiram ler um livro.


Participação da Família na Noite da Poesia

O auditório foi pequeno para acolher todos quantos quiseram participar, contudo as crianças sempre alegres e com grande capacidade de adaptação a novas solicitações, tanto se acomodaram às cadeiras como ao chão para dar lugar a mais familiares.
A Equipa das Bibliotecas Escolares ficou muito feliz com o sucesso de mais uma Noite de Poesia , pelo que agradece a todos quantos estiveram presentes.


Participação dos alunos da EB Alexandre Herculano na Noite da Poesia

Entre o público estavam alguns alunos do 2ºciclo que quiseram participar...


Por ocasião do concurso "Faça lá um poema", a Diana apresentou vários acrósticos e aproveitou a ocasião para ler um na Noite da Poesia.


 Por fim, o Rafael Raimundo apresentou o poema "Até aos dias de hoje" com o qual concorreu ao concurso "Faça lá um Poema" tendo ficado em primeiro lugar e, como tal, representou o nosso Agrupamento ao nível nacional.




Participação dos alunos da EB de Combatentes na Noite da Poesia

Nas aulas de Oferta Complementar, os alunos do 2ºano conheceram a história Acho que posso ajudar da autoria de David Machado e com ilustrações de Mafalda Milhões.
Tendo por base a ideia principal que norteou a história, os alunos foram desafiados a construir uma base de palavras que rimassem entre si, assim como a construírem estrofes seguindo um exemplo dado pela professora.  Seguindo este processo, os alunos divididos em pequeno grupo partiram à descoberta de problemas simples que acontecem no dia a dia e da resolução para o mesmo.


Surgiu, então, o poema...

Dado o titular de turma ser da área de Educação Musical, disponibilizou-se para musicar o poema.




Poema acho que posso ajudar from Risoleta Montez



Parabéns a todos! 

Participação dos alunos da EB de São Domingos na Noite da Poesia

A Escola de São Domingos fez-se representar por alunos do 1ºano e do 3º.
Os dois alunos do 1º ano recitaram dois poemas de Luísa Ducla Soares: "À mesa" e "O Livro".

Parabéns!

Quanto aos alunos do 3ºano, recitaram o poema "A cor das vogais", da autoria de Vergílio Alberto Vieira.


Parabéns!

Participação da T.3 da EB de Vale de Estacas na Noite da Poesia

A T.3 participou com o poema "O pastor" da autoria de Eugénio de Andrade.


Parabéns!

Participação da T. 2 da EB de Vale de Estacas na Noite da Poesia

A T. 2 da EB de Vale de Estacas tem trabalhado ao longo do ano, em Oferta Complementar, a obra E tu, gostas de Histórias? da autoria de Sílvia Alves e com ilustrações de Susana Leite. Entre as várias ilustrações surgiu uma imagem que foi identificada com o poeta Fernando Pessoa, pelo que foi escolhido um poema deste poeta.



O poema escolhido foi "Havia uma menino"
Havia um menino from Risoleta Montez


Parabéns!

Também o professor titular de turma, Joaquim Montez, quis participar na noite da Poesia com poema "Liberdade" de Fernando Pessoa.


 

Participação da EB de Fontaínhas na Noite da Poesia

A representar a Escola Básica de Fontaínhas estiveram os alunos do 2ºano.








As estrofes apresentadas foram extraídas da obra A Família Soluas, da autoria de Maria de Lourdes Soares.


A família soluas from Risoleta Montez


Parabéns pela vossa participação!  

Abertura da "Noite da Poesia"

Antes de se dar início à apresentação dos poemas pelos alunos dos vários estabelecimentos, a Senhora Diretora do Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano agradeceu a todos pela sua presença e mostrou-se muito feliz com a adesão à iniciativa.


Noite da Poesia na EB Alexandre Herculano

O cenário estava criado...


...as estrelas foram chegando...

...acompanhados da família que foram enchendo o auditório.




Comemoração do Dia da Poesia na EB Alexandre Herculano

No refeitório da EB Alexandre Herculano, respirou-se poesia...







17.3.16

"Ler é uma festa" nas Escolas de Almoster

Ao longo do ano, os alunos do segundo ano das Escolas de Almoster, na disciplina de Oferta Complementar, leram a obra Versos com todas as letras, com texto de José Jorge Letria e ilustrações de Elsa Lé. Entre outras atividades, construíram as letras do abecedário em cartão e revestiram-nas com desperdícios (pacotes de leite, papel e laços de prendas, tecidos, pratas de chocolates, sacos de plástico...). Para a tarefa de revestimento foi preciosa a colaboração dos restantes colegas. Também escolheram alguns poemas que colaram em tiras de manga plástica.
Com todo este material construído, os três estabelecimentos da freguesia de Almoster festejaram a leitura e a poesia, pendurando nas árvores as letras e os poemas, assim como dedicando algum tempo à leitura dos poemas pendurados.

O pátio da Escola Básica de Casal de Charneca

O pátio da Escola Básica de Vila Nova do Coito


16.3.16

"Ler é uma festa" na EB de Vale de Estacas

Ao longo do primeiro período, os alunos das turmas de 2º ano, nas aulas de Oferta Complementar, leram a obra de Sílvia Alves E tu gostas de histórias? com ilustrações de Susana Leite.
Já no segundo período, além de outras tarefas, foram desafiados a memorizarem a biografia desta autora e apresentarem-na aos colegas das restantes turmas deste estabelecimento. Na mesma ocasião, solicitaram aos colegas que representassem a capa do livro de que mais tinham gostado de ler.
Com grande entusiasmo, construíram "o livro" com a docente Isabel Moura, membro da equipa da Biblioteca Escolar da EB de São Domingos. Experimentaram novas técnicas de pintura e desenvolveram a criatividade e a noção de estética.
Quanto aos alunos do segundo ano, além da capa do livro, construíram a personagem principal do livro com a ajuda preciosa da coordenadora de estabelecimento, Helena Matos Silva.
 Hoje foi o momento de partilharem as suas leituras...sob o olhar atento da...


Após terem pendurado os seus "livros" preferidos, circularam pelos vários grupos/turmas para apresentarem os poemas que tinham memorizado ou construído.


Por fim, um momento de leitura...


 A equipa das Bibliotecas Escolares agradece todo o envolvimento dos docentes titulares de turma.
Aos alunos, desejamos que continuem com o mesmo entusiasmo pela leitura como o demonstrado na tarde de hoje.
Parabéns a todos!

Painel "Semana da Leitura"

Lembrando a Semana da Leitura, a professora Catarina Godinho orientou os alunos do 8ºA na construção deste fantástico painel.

Para seguirem todo o processo de construção do mesmo, clique aqui


Elos de Leitura na Alexandre Herculano, pela Sofia da Livraria Aqui Há Gato

No auditório da EB Alexandre Herculano, os alunos do 5ºano B, D e G e os do 6ºF ouviram um conto através da dramatização da história A Árvore Generosa, da autoria de Shel Silverstein. Este livro recomendado pelo PNL para o 3ºano de escolaridade é uma história fantástica que relata o amor entre uma árvore e um menino.




A Árvore Generosa - Kizoa Editar Videos - Movie Maker


Posteriormente, leu o livro O que é preciso, interagindo com os alunos. Esta obra é da autoria de Gianni Rodari com ilustrações de Silvia Bonanni.


Ainda teve tempo para ler um texto de Almada Negreiros.




















Terminou a sessão com um desafio: desenharem o que quisessem enquanto ouviam uma banda sonora do multiinstrumentista e compositor francês de origem judaica com raízes belgas e norueguesas, Yann Tiersen.



Síndrome de Asperger - Guia para Professores

Para o download do documento, clique na imagem

Elos de Leitura na EB Alexandre Herculano

"O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive", Padre António Vieira.

Na verdade, a universalidade da palavra cria pontes entre culturas e entre os povos.

Este ano, a equipa da Biblioteca Escolar da EB Alexandre Herculano deu visibilidade à leitura através do código QR.



 A curiosidade começou a despertar e a leitura surgiu...


Entre outros pensamentos representados com o código QR, eis um deles, o de Jorge Luís Borges:

"Há aqueles que não podem imaginar o mundo sem pássaros; há aqueles que não podem imaginar o mundo sem água. Ao que me refere, sou incapaz de imaginar um mundo sem livros".

Manual para a Educação de Infância: crianças expostas à violência doméstica

http://cid.cig.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?skey=F92DF5FB85364209B9EB47F6AEC80B04&doc=96034&img=139607&save=true
Para descarregar o manual, clique na imagem.

15.3.16

Surpresa ao almoço

À hora do almoço, os alunos da EB da Póvoa da Isenta tiveram uma surpresa....foi mais um momento de leitura e no final puderam saborear uma gelatina.


Momento de Leitura na EB da Póvoa da Isenta



O dia estava chuvoso e o "Momento de Leitura" foi nas salas de aula. Cada um escolheu o seu livro preferido e o lugar onde o quis ler.
O resultado foi este...


Um História pode Ajudar

Uma História pode Ajudar foi a obra criada pelos alunos da T.2 da EB de Póvoa da Isenta, com a qual concorreu ao Concurso Pequeno Grande C, uma iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian. Os alunos dos 3º e 4º anos escreveram a narrativa e posteriormente construíram o livro, em que as ilustrações foram feitas com tecidos, fitas, rendinhas e botões.
Hoje foi lido o conto aos alunos da T.1.


Querem conhecer a história? Aqui está ela.


Elos de Leitura na EB de Póvoa da Isenta

Na EB de Póvoa da Isenta, o dia começou com a audição do CD com o relato do conto A Arca do Tesouro. Esta obra tem o texto original de Alice Vieira que serviu de base para a obra musical original Um Pequeno conto Musical, de Eurico Carrapatoso. Este concerto ao vivo foi gravado com a atuação da Orquestra Metropolitana de Lisboa, o narrador foi Luís Miguel Cintra e a direção musical da responsabilidade de Cesário Costa.
 

















 Após a  audição do conto dialogámos sobre os nossos sentimentos e o cuidado que devemos ter para não magoar os outros com as nossas palavras e as nossas atitudes.
Então, os alunos dos 1º e 2º anos que têm vindo a trabalhar este conto em Oferta Complementar, revelaram as suas estratégias para não magoarem os colegas, assim como para se confortarem quando estão mais tristes. Ou seja, eles seguiram a sugestão dada pela avó da Maria: construíram a sua caixa do tesouro para onde deitam todas as palavra que lhes apetece dizer quando estão zangados e colocaram palavras que gostariam de ter alguém a dizer-lhes quando estão tristes.

Para quem queira ler o início deste conto, ficam aqui as primeiras páginas. É uma obra lindíssima que vale a pena adquirir.



13.3.16

Noite da Poesia - EB Alexandre Herculano


Comemoração da Semana da Leitura - EB Alexandre Herculano


Comemoração da Semana da Leitura - EB Alexandre Herculano


Comemoração da Semana da Leitura - EB de Vale de Santarém


Comemoração da Semana da Leitura - EB de Combatentes


Comemoração da Semana da Leitura na EB de Vale de Estacas


Comemoração da Semana da Leitura - Escolas de Almoster