7.3.14

A poesia de Luísa Ducla Soares


  

Hoje abrimos o livro Poemas da Mentira e da Verdade, de Luísa Ducla Soares.

Fica aqui um dos poemas, "A minha casinha".








Fiz uma casinha
de chocolate,
tapei-a por cima
com um tomate.

Pus-lhe uma janela
de rebuçado,
e mais uma porta
de pão torrado.
Pus-lhe um chupa-chupa
na chaminé, 
a fazer de neve
açúcar pilé.

A minha casinha
bem saborosa...
Comi-a ao almoço
sou tão gulosa!




Quanto ao poema dos alunos, escolhemos o poema "A tonteira", escrito por Rodrigo Rodrigues, aluno da T.5 da E.B. de São Domingos.

A inspiração, para a escrita deste poema, surgiu pela descoberta de sensações provocadas pela pintura "Carnaval de Arlequim" de Joan Miró.

"A tonteira"

Tão assustador
Mas cheio de cor.
Vemos o mar revoltado
Com as ondas a rebentar
Ouvimos o vento a assobiar
Que põe o gato apavorado.
Um fantasma com sono
Vai p'ra cama d'outro dono.
Parece uma casa com feitiço,
Está tudo em grande alarido.

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