21.11.18

Oficina da Escrita - 2ª Sessão

A segunda sessão da Oficina da Escrita foi no dia 20 de novembro.

Nesta sessão, os alunos do 2º Ciclo foram desafiados a participar no blogue "Histórias em 77 Palavras", da escritora Margarida Fonseca Santos. Este blogue, criado em 2011, tem como filosofia apresentar desafios de escrita, em que esta tem de ser feita respeitando algumas restrições.
Hoje escolhemos o desafio nº 154, de 10 de novembro, que consiste em escrever um microconto com 77 palavras, em que dez delas tenham as letras METR.
A primeira etapa foi descobrirem dez palavras para, de seguida, as utilizarem no seu conto com 77 palavras.

Surgiram os seguintes contos:

Era no metropolitano que eles se encontravam. Eles tinham de manter aquilo em segredo. O pai dela teimara que eles não se podiam encontrar.
Ela mentira ao pai dizendo que ia ter com as amigas para trabalharem para a escola. Eles trazem presentes um para o outro. Ela começa a tremer e ele a tremelicar.
Depois vão rápido para as suas casas para meter os seus presentes em segurança.
Adormecem a imaginar como será o próximo encontro.
                                                                                                    Madalena

A chuva teimara em embater nos vidros das casas. Ângela tremia de medo só de ouvir a chuva. A mãe ao contemplar a filha a meter-se apressadamente na cama e a tapar-se toda até às pontas dos cabelos, perguntou-lhe:
- Ângela, o que tens filha?
Ainda a tremelicar, Ângela respondeu:
- Nada, mãe!
A mãe compreendeu o que se passava e rapidamente resolveu aquele aborrecimento. Foi buscar um livro fascinante que leu calmamente. Ângela parou de tremer.
                                                                                                                                 Clara
Na aula de trompete, o aborrecimento era tão grande que me imaginei no metro a tremer de frio, apesar de ter camisola térmica. Durante este pensamento, chegou alguém que disse:
- Adoro andar de metropolitano!
- O que é um metropolitano? - perguntei.
- É um metro!!!
Entretanto ouvi:
- Sofia!
Amedrontada, abri os olhos.
- Não tens de temer. Só te quero atenta!
E continuei a ouvir o professor falar dos centímetros e do comprimento do trompete.
                                                                                                                                         Sofia
Certo dia, no metropolitano de Lisboa, vi um rapaz a estender, no chão, um lenço com um metro e oitenta centímetros, a delimitar o espaço com capas de CD, meter o trompete na boca e tocar. Então, tirei o meu trombone da caixa e juntei-me a ele.
Chegou a noite, o trompetista despediu-se de mim com um aperto de mão e um "obrigado". Reparei que tremia de frio. Ofereci-lhe uma camisola térmica que tinha comprado para mim.
                                                                                                                                      Afonso

1 comentário:

  1. Este é mais um desafio desconcertante, que tanto estimula a criatividade dos pequenos escritores! Bom trabalho!

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