No momento de poesia do Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano foram partilhados poemas da autoria dos alunos do 4º ao 9º ano de escolaridade. O Dinis e a Inês da turma 7 da Escola de São Domingos; os alunos da turma 2 da Escola de Póvoa da Isenta; a Filipa e a Clara da Oficina da Escrita da Escola Alexandre Herculano; o André, o Francisco e o Martim do 6º B e, por fim, a Diana e o Rafael da Oficina da Escrita.
A fataça
Na pitoresca
aldeia das Caneiras
junto à zona ribeirinha do Tejo
pede com
boas maneiras
gastronomia
típica do Ribatejo.
Do rio Tejo
vem o peixe
onde a
fataça é rainha
não há quem
se queixe
deste
familiar da tainha.
Perante a
fataça na Telha
preparada em
forno a lenha
não há gente
nova nem velha
que se contenha!Dinis, T7 da EB de São Domingos
A fataça
Em Santarém
a fataça
podemos
encontrar
Para comer e
saborear.
A fataça tem
melhor sabor
Quando é
feita com amor!
Pelo Tejo a
remar
Lá estão os
pescadores a pescar,
A fataça
maravilhosa
É tão boa e saborosa!
Que prato
magnífico
Tão típico
de Santarém
E desta
forma por cá fico
Com vontade
de partilhar com alguém!
Tragam
família e amigos
Pois a
fataça inspira a partilhar,
É tão bom o
convívio
Dá vontade
de sempre cá voltar!
Inês, T7 da EB de São Domingos
O Ferrador
Existe na Póvoa da Isenta
Um belo Museu de Campo
Com muitas máquinas e ferramentas
Que são o orgulho do Sr. Fernando.
Na visita que lá fizemos
Vimos o lagar, a ceifeira e o trator
Mas aquilo de que mais gostámos
Foi a oficina do ferrador.
Quisemos saber mais
Sobre esta velha profissão
Investigámos, pesquisámos
E organizámos a informação.
Descobrimos que em tempos idos
Muito antes dos tratores
Animais trabalhavam a terra
E havia mais ferradores.
O seu trabalho é limar os cascos
De cavalos, burros e bois
Tirar-lhes bem a medida
E escolher a ferradura depois.
O ferrador aquece o ferro
Com o fole e o carvão
Com o martelo molda a ferradura
Com arte e precisão.
EB Póvoa da Isenta
Santarém, cidade de bem
Esta foi a cidade onde
nasci
Rodeada de muito amor
cresci
É onde vivo e viverei
É onde brinco e
brincarei.
A História espreita em
cada canto
Tanto nas igrejas com o
seu encanto
Como nas ruas, caminhos
e recantos.
A gastronomia tem doces
e salgados
Do Tejo, vem o peixe e ficamos
saciados
Os celestes são um doce
conventual.
Em homenagem aos
campinos
Temos os pampilhos uma
tradição local.
Filipa, Oficina da Escrita, EB Alexandre Herculano
Santarém
Nos arredores de
Santarém
Viveu com quem lhe
queria bem
Foi escolha de um
grande intelectual
Desiludido com o que
vivia em Portugal.
Como Alexandre
Herculano
Vim para esta cidade
morar.
Às muralhas fui
espreitar
Vi uma paisagem de encantar.
Do lado de cá do rio,
Uma estação a funcionar
u-uuu o comboio a
apitar
para o deixarem passar.
Escolhi um banco p’ra
descansar
Ouvi pássaros a
chilrear
Senti o vento a soprar
E a minha cara acariciar.
Pelo centro histórico
fui passear
Monumentos pude
observar
E à Bijou fui parar
Para um pampilho
saborear.
Clara, Oficina da Escrita, EB Alexandre Herculano
Santarém
Santarém, Santarém
Um património histórico
Uma cidade importante
A capital do gótico!
Temos o rio Tejo
Os campos da lezíria
Deu à costa na Ribeira
A nossa Santa Iria.
E na Praça de Touros
Temos uma festa
especial
Ao som do fandango
Do melhor de Portugal.
Daqui saiu Salgueiro
Maia
O País foi libertar
Da grande ditadura
Imposta por Salazar.
E nas pastelarias
ribatejanas
Celestes e pampilhos
Para toda a família
Para pais e filhos.
Santarém, Santarém
Minha querida cidade
Não te deixarei
Falo a verdade.
André, 6ºB
Santarém
Pela cidade podes andar
E as Portas do Sol
visitar.
Se subires à Torre das
Cabaças
Lá em cima terás de
descansar!
Em Santarém comem-se
pampilhos
Mas não os dos
campinos!
Se quiseres à brava
comer,
No Quinzena tem de ser!
Do Miradouro
O Tejo irá ver
Nele navegam pescadores
E turistas por prazer!
A cidade de Santarém
todos temos de
preservar
Caso contrário, não se
poderá passar
Nem os monumentos
visitar.
Francisco, 6ºB
Santarém
Santarém,
Que cidade tão bonita!
Com as Portas do Sol
Sempre prontos para a
visita!
Que bons são os
celestes
E os pampilhos!
E o centro histórico
Que é visitado por pais
e filhos!
O Jardim da Liberdade
Tão bonito que é
E nas touradas
É só Olé! Olé! Olé!
Tantos sítios para
comer
Uma boa açorda de sável
E como o rio Tejo é
agradável
Esta cidade fica tão
amável!
Com o Convento de S.
Francisco
E muitas igrejas
Na Taberna do Quinzena
Servem muitas cervejas.
Tão importante que foi…
Salgueiro Maia!
Trabalhou tanto
Deveria descansar na
praia!
Que bom D. Afonso
Henriques
Ter conquistado
Santarém
Vejam lá a quantidade
De história que esta cidade
tem!
Martim, 6ºB
Filho de Scalabitanos
Filho de Scalabitanos
Portugueses com paixão
Nasceu Luís Vaz de
Camões
Que das letras é
campeão.
Levando a sua caneta a
bordo
Nas naus portuguesas
quis viajar
Passou África e
enfrentou tempestades
Tudo para ao Oriente chegar.
Fez amizades, negócios
E até foi preso em Goa
Mas o seu coração
Estava em Santarém,
Porto e Lisboa.
Deixou-nos o melhor que
tinha
O seu talento
incomparável
Provou que filho de
Santarém
É pessoa rica e
respeitável.
Por fim, o Rafael, aluno finalista da Escola Alexandre Herculano.
Nem a escuridão me cega
Verde, altiva e
crescente,
Esta é uma
cidade acesa
Com gente de
caráter eloquente
E a vista, uma beleza!
Os pampilhos são
deliciosos
E assim toda a
sua gastronomia.
Um planalto
imenso à margem do Tejo
Prova firme da
sua hegemonia.
Nas Portas do
Sol
Abro a mente e
espreito
Lá em baixo a
lezíria
O panorama
perfeito!
O fandango
dança-se com energia
Mas ninguém para
p’ra descansar.
Os celestes
fazem-se em demasia
Mas há sempre alguém p’ra comprar.
E quando a noite
chega
Quando vemos o
luar
Nem a escuridão
me cega
Nesta cidade de louvar.
É imenso o
património
Que devemos
preservar bem
Para sempre ser
recordada
A nossa cidade de Santarém!Palavras ditas que por si foram escritas e sentidas!!!Muitos parabéns! Estiveram maravilhosos!!!
Para sempre vos recordarei!!!
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