9.6.19

"Um olhar sobre Santarém" - Momento de Poesia do Agrupamento Alexandre Herculano

No momento de poesia do Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano foram partilhados poemas da autoria dos alunos do 4º ao 9º ano de escolaridade. O Dinis e a Inês da turma 7 da Escola de São Domingos; os alunos da turma 2 da Escola de Póvoa da Isenta; a Filipa e a Clara da Oficina da Escrita da Escola Alexandre Herculano; o André, o Francisco e o Martim do 6º B e, por fim, a Diana e o Rafael da Oficina da Escrita.


A fataça

Na pitoresca aldeia das Caneiras
junto à zona ribeirinha do Tejo
pede com boas maneiras
gastronomia típica do Ribatejo.

Do rio Tejo vem o peixe
onde a fataça é rainha
não há quem se queixe
deste familiar da tainha.

Perante a fataça na Telha
preparada em forno a lenha
não há gente nova nem velha
que se contenha!
                           Dinis, T7 da EB de São Domingos


A fataça
Em Santarém a fataça
podemos encontrar
Para comer e saborear.
A fataça tem melhor sabor
Quando é feita com amor!

Pelo Tejo a remar
Lá estão os pescadores a pescar,
A fataça maravilhosa
É tão boa e saborosa!

Que prato magnífico
Tão típico de Santarém
E desta forma por cá fico
Com vontade de partilhar com alguém!

Tragam família e amigos
Pois a fataça inspira a partilhar,
É tão bom o convívio
Dá vontade de sempre cá voltar!
                                                       Inês, T7 da EB de São Domingos

O Ferrador

Existe na Póvoa da Isenta
Um belo Museu de Campo
Com muitas máquinas e ferramentas
Que são o orgulho do Sr. Fernando.

Na visita que lá fizemos
Vimos o lagar, a ceifeira e o trator
Mas aquilo de que mais gostámos
Foi a oficina do ferrador.

Quisemos saber mais
Sobre esta velha profissão
Investigámos, pesquisámos
E organizámos a informação.

Descobrimos que em tempos idos
Muito antes dos tratores
Animais trabalhavam a terra
E havia mais ferradores.

O seu trabalho é limar os cascos
De cavalos, burros e bois
Tirar-lhes bem a medida
E escolher a ferradura depois.

O ferrador aquece o ferro
Com o fole e o carvão
Com o martelo molda a ferradura
Com arte e precisão.
                                     EB Póvoa da Isenta


Santarém, cidade de bem


Esta foi a cidade onde nasci
Rodeada de muito amor cresci
É onde vivo e viverei
É onde brinco e brincarei.

A História espreita em cada canto
Tanto nas igrejas com o seu encanto
Como nas ruas, caminhos e recantos.

A gastronomia tem doces e salgados
Do Tejo, vem o peixe e ficamos saciados
Os celestes são um doce conventual.
Em homenagem aos campinos

Temos os pampilhos uma tradição local.

                           Filipa, Oficina da Escrita, EB Alexandre Herculano

Santarém


Nos arredores de Santarém
Viveu com quem lhe queria bem
Foi escolha de um grande intelectual
Desiludido com o que vivia em Portugal.

Como Alexandre Herculano
Vim para esta cidade morar.
Às muralhas fui espreitar
Vi uma paisagem de encantar.

Do lado de cá do rio,
Uma estação a funcionar
u-uuu o comboio a apitar
para o deixarem passar.

Escolhi um banco p’ra descansar
Ouvi pássaros a chilrear
Senti o vento a soprar
E a minha cara acariciar.

Pelo centro histórico fui passear
Monumentos pude observar
E à Bijou fui parar

Para um pampilho saborear.
                          Clara, Oficina da Escrita, EB Alexandre Herculano

Santarém

Santarém, Santarém
Um património histórico
Uma cidade importante
A capital do gótico!


Temos o rio Tejo
Os campos da lezíria
Deu à costa na Ribeira
A nossa Santa Iria.
  
E na Praça de Touros
Temos uma festa especial
Ao som do fandango
Do melhor de Portugal.
  
Daqui saiu Salgueiro Maia
O País foi libertar
Da grande ditadura
Imposta por Salazar.

 E nas pastelarias ribatejanas
Celestes e pampilhos
Para toda a família
Para pais e filhos.

 Santarém, Santarém
Minha querida cidade
Não te deixarei
Falo a verdade. 

           André, 6ºB


Santarém

Pela cidade podes andar
E as Portas do Sol visitar.
Se subires à Torre das Cabaças
Lá em cima terás de descansar!

Em Santarém comem-se pampilhos
Mas não os dos campinos!
Se quiseres à brava comer,
No Quinzena tem de ser!

Do Miradouro
O Tejo irá ver
Nele navegam pescadores
E turistas por prazer!

A cidade de Santarém
todos temos de preservar
Caso contrário, não se poderá passar
Nem os monumentos visitar.
                                        Francisco, 6ºB

Santarém
Santarém,
Que cidade tão bonita!
Com as Portas do Sol
Sempre prontos para a visita!

Que bons são os celestes
E os pampilhos!
E o centro histórico
Que é visitado por pais e filhos!

O Jardim da Liberdade
Tão bonito que é
E nas touradas
É só Olé! Olé! Olé!

Tantos sítios para comer
Uma boa açorda de sável
E como o rio Tejo é agradável
Esta cidade fica tão amável!

Com o Convento de S. Francisco
E muitas igrejas
Na Taberna do Quinzena
Servem muitas cervejas.

Tão importante que foi…
Salgueiro Maia!
Trabalhou tanto
Deveria descansar na praia!

Que bom D. Afonso Henriques
Ter conquistado Santarém
Vejam lá a quantidade
De história que esta cidade tem!

                                                           Martim, 6ºB

Filho de Scalabitanos

Filho de Scalabitanos
Portugueses com paixão
Nasceu Luís Vaz de Camões
Que das letras é campeão.

Levando a sua caneta a bordo
Nas naus portuguesas quis viajar
Passou África e enfrentou tempestades
Tudo para ao Oriente chegar.

Fez amizades, negócios
E até foi preso em Goa
Mas o seu coração
Estava em Santarém, Porto e Lisboa.

Deixou-nos o melhor que tinha
O seu talento incomparável
Provou que filho de Santarém

É pessoa rica e respeitável.
                           Diana, Oficina da Escrita

Por fim, o Rafael, aluno finalista da Escola Alexandre Herculano.

Nem a escuridão me cega


Verde, altiva e crescente,
Esta é uma cidade acesa
Com gente de caráter eloquente
E a vista, uma beleza!



Os pampilhos são deliciosos
E assim toda a sua gastronomia.
Um planalto imenso à margem do Tejo

Prova firme da sua hegemonia.

Nas Portas do Sol
Abro a mente e espreito
Lá em baixo a lezíria
O panorama perfeito!

O fandango dança-se com energia
Mas ninguém para p’ra descansar.
Os celestes fazem-se em demasia
Mas há sempre alguém p’ra comprar.

E quando a noite chega
Quando vemos o luar
Nem a escuridão me cega
Nesta cidade de louvar.



É imenso o património
Que devemos preservar bem
Para sempre ser recordada
A nossa cidade de Santarém!


Palavras ditas que por si foram escritas e sentidas!!!Muitos parabéns! Estiveram maravilhosos!!!
Para sempre vos recordarei!!!

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