13.6.25

"LER fora da escola"

Ontem, no auditório da Escola Alexandre Herculano, foi a apresentação do projeto "LER fora da escola" dinamizado no Jardim de Infância de Fontaínhas, ao longo deste ano letivo. O evento contou com a presença da diretora do Agrupamento de Escolas, Margarida da Franca, da coordenadora interconcelhia da Rede de Bibliotecas Escolares, Lina Duarte, da representante do 1ºciclo na direção do Agrupamento, Célia Antunes, da coordenadora do estabelecimento E.B. Fontaínhas, Margarida Pinto, de algumas educadoras de infância, assim como dos participantes no projeto, a docente Teresa Oliveira, mães e crianças. 



Quem colaborou para embelezar o espaço foram os alunos da Unidade de Apoio Especializado (UAE), orientados pela professora Catarina Godinho.






No espaço, estavam, igualmente, expostos alguns dos livros disponibilizados ao Jardim de Infância e às famílias, assim como os desafios que foram apresentados ao longo do projeto.

Sabendo que o desenvolvimento de hábitos e gosto pela leitura se constrói dia-a-dia, facilitando o acesso a livros, a primeira sugestão dada aos pais foi que criassem, com os seus filhos, um espaço acolhedor e apelativo com materiais variados de leitura, incluindo livros.


Outra sugestão, foi que criassem o "Frasco do Tempo em Família". No frasco eram colocadas as ideias de atividades que as crianças davam para se fazer com a família.






Uma outra sugestão foi que os pais estivessem atentos às palavras novas que fossem surgindo nas histórias e as usassem com os filhos nas conversas e nas rotinas diárias.





Desafiámos os pais a criar, com as crianças, alfabetos literários sobre temas variados, sugerindo "O ABC do Natal", dada a proximidade da quadra festiva.



O desenvolvimento da capacidade de compreender como funciona a escrita necessita a intervenção dos adultos. Assim, foi sugerido aos pais que dissessem lengalengas e trava-línguas, brincassem com as sílabas e jogassem com as rimas. Ou seja, que explorassem a consciência da escrita com os seus filhos através de jogos com o som e tamanho das palavras. 




Sabendo que a consciência morfológica desenvolvida no curso do processo de aquisição e desenvolvimento linguístico pode facilitar o sucesso na aprendizagem e desenvolvimento da leitura e da escrita, também foram disponibilizados alguns jogos das profissões. Estes jogos consistiam em baralhos de cartas com imagem e palavra, em que eles tinham de juntar duas cartas, a profissão com o que cada uma delas usa ou faz.




Antes de aprender formalmente a ler, e antes de aprender a lidar com fonemas, é importante que as crianças aprendam a pensar sobre a dimensão fonológica da linguagem e sejam capazes de identificar, produzir e manipular sílabas. Foi o que se propôs através do jogo "Vamos às compras com sílabas".




Desenvolver a consciência fonológica é essencial nas primeiras etapas da leitura. Ensinar os sons das letras permite que a criança compreenda a relação entre fala e escrita, facilitando a descodificação. Assim, os pais foram desafiados a jogarem o "Loto dos Sons" com o seus filhos.






Criámos cenários narrativos para que os pais contassem e brincassem com as histórias usando objetos e imagens.





Por fim, disponibilizamos o portefólio digital construído, ao longo da dinamização do projeto.







Parabéns aos pais que valorizaram o tempo da leitura em família.
Agradeço o apoio de todos os que contribuíram para que o projeto "LER fora da escola" fosse uma realidade.

11.6.25

Louis Süe

 No âmbito do Projeto Cultural de Escola, o tema abordado na Disciplina de Projeto nas turmas do 4ºano foi "As Artes no início do século XX". Ao nível do 1º Ciclo, o subtema escolhido foi a Arte (Escultura/Pintura/Design). 

Na turma 5  da E.B. Combatentes, o artista escolhido foi Louis Süe e hoje foi dia para apresentar, às restantes turmas da escola, a vida e obra deste artista.



Na Disciplina de Projeto, a nossa turma pesquisou sobre o artista Louis Süe. Para conseguirmos um trabalho com a qualidade que vos estamos a apresentar, seguimos o modelo de pesquisa BIG6, em que tivemos de cumprir 6 etapas até chegar ao produto final.

Como não tínhamos livros sobre este artista, pesquisámos apenas em páginas Web.

Depois de observarmos e compreendermos as suas obras artísticas, criámos as nossas obras de arte recorrendo a alguns materiais, como caixas, material de pintura, tesoura, cola cartões, tecidos, rolos de papel higiénico, papel metalizado...



Louis Süe nasceu a 14 de julho de 1875 em Bordeaux, França. 
Foi um pintor, arquiteto, designer e decorador francês. 
Faleceu no dia 7 de agosto de 1968, com 93 anos, em Paris, França.




Louis Süe foi influenciado pela Art Nouveau, ao incorporar elementos como linhas curvas e motivos florais, pelas Artes Decorativas Francesas, ao valorizar a qualidade dos materiais  e a colaboração com os artesãos.




Louis Süe também foi influenciado pela estética oriental, com suas linhas simples e formas geométricas e incorporando nas suas obras elementos, como lacas, sedas e motivos exóticos.






Foi influenciado, igualmente, pelo Cubismo, ao usar o rigor geométrico nos seus trabalhos, e pela industrialização, ao explorar os novos materiais como o aço e o vidro.







Louis Süe e André Mare fundaram a Copagnie des Arts Français que produzia móveis Art Déco e decorações de interiores para clientes ricos. Também projetou edifícios e interiores, incluindo de dois navios de passageiros.



O estilo de Louis Süe é caracterizado por unir a tradição das artes decorativas francesas com a modernidade, como o cubismo. Louis Süe valorizava a utilização de materiais nobres, como madeiras exóticas, mármores e metais, que eram trabalhados de forma artesanal.



Os seus projetos eram sempre pensados para serem funcionais, mas os toques de beleza e elegância não eram esquecidos. Quanto às cores usadas, predominavam os tons neutros como branco, preto, cinza e bege. Ocasionalmente usava cores mais vibrantes.



Agradecemos a vossa visita à exposição e esperamos que tenha sido do vosso agrado. Como recordação do nosso trabalho, oferecemos-lhe este marcador de livros.







Os nossos visitantes...







Apesar da falta de registo fotográfico, todas as turmas do estabelecimento visitaram a exposição, assim como tivemos a visita da Senhora Diretora que nos prestigiou com a sua presença. Obrigada a todos. 

Segue, também, o portefólio construído com o trabalho realizado pela turma ao longo do ano. 



5.6.25

Clube das Artes - O Cinema no início do Século XX

 No segundo semestre o Clube das Artes foi dinamizado pela professora bibliotecária. 

Abordou-se o cinema no início do século XX, quando esta arte era essencialmente visual e na qual se destacou o comediante Charlie Chaplin. Assim, iniciou-se pelo visionamento do filme "O Garoto".

Antes da projeção do filme "O Garoto" de Charlie Chaplin, foram seguidas as seguintes estratégias:

- Diálogo sobre o tipo de filme que iam ver: filme sem diálogos audíveis, sem cor e com algumas legendas que vão aparecendo pontualmente, daí a importância de manterem a atenção no sentido da narrativa, que é passado sobretudo através da imagem.

- Observação do cartaz do filme "O Garoto" e descoberta de elementos dramáticos: personagens, cores, sensações dos alunos em relação aos sentimentos que o cartaz transmite (alegria/tristeza/ ternura/...).

- Observação do fotograma onde mãe e garoto surgem no mesmo enquadramento.

- Descrição do que veem no cartaz: quem são, como se vestem, onde estão, o que fazem, emoções, estados de alma, olhares e gestos, que laços os unem (...).


A seguir, foi tempo para ver o filme.




Após a projeção do filme, seguiram-se as seguintes estratégias:

- Diálogo sobre a relação entre o que observaram no cartaz e o que visionaram no filme.

- Diálogo sobre possíveis alterações no cartaz.

- Reflexão sobre a importância do cinema na denúncia de problemas sociais e identificação dos abordados no filme: a pobreza e a desigualdade social, a importância da família e do amor, o poder da esperança e da resiliência.

- diálogo sobre a intemporalidade do filme (os temas da pobreza, desigualdade social e a importância da família ainda são relevantes hoje, tais como a compaixão, a solidariedade e a luta por um mundo mais justo).

Em pequeno grupo, realização de um cartaz digital inspirado num filme de Charlie Chaplin.




Sobre o mesmo filme, construção em 3D de uma cena do filme.










Os trabalhos realizados integraram a exposição "As Artes no início do século XX".